Uma folha branca e um lápis novo podem ser intimidadores! E sem estar a fazer paralelismo. Para alguém que gosta de desenhar, quer melhorar, treinar... A primeira fase da folha branca, do lápis novo, tudo tão bonito e direitinho, pode ser intimidador. É como se não pudéssemos estragar o papel... olhando para o papel perfeito, passando a mão naquela textura fantástica, sentimos que temos a obrigação de fazer algo perfeito. E que qualquer coisa que lá vamos "desenhar" vai sair cheio de defeitos. Naturalmente que a maioria saíra com defeito...
A primeira estratégia é a de não usar papel caro/bom. É fazer os desenhos na primeira folha que se encontre e pronto. Eu cá gosto de fazer desenhos em qualquer lado. Mas quando decidi comprar material de desenho e tentar mesmo, não consegui avançar com a ideia de fazer os trabalhos em folhas soltas. Mesmo sendo maus, sou uma menina de cadernos. Adoro cadernos!
Daí a descoberta do Art Journal. Um "diário" de trabalhos e desenhos, onde fazemos o que queremos, porque não é para ninguém ver... é o nosso diário... de art. Gostei do conceito, experimentei montes de materiais novos a custa disso e tenho dois Art Journals avançados, um com "trabalhos" outro com "restos". Basicamente o meu art journal de restos é FANTÁSTICO. Sobra tinta? Abre uma pagina ao calhas e toca a meter para lá, sobra gesso, mete lá, sobra algum recorte, papel ou carimbo, tudo para lá... É mesmo libertador, sentir que não desperdiçamos nada, mas ao mesmo tempo experimentamos coisas novas.
Como estava numa fase de menos desenhos, e mais mix media, e como o que eu gosto mesmo é de pegar no lápis/caneta tinha de arranjar outra maneira.
Descobri então as tintas de spray, conheço duas marcas: Dylusions ink (são as que eu uso) da Ranger e os sprays Distress Spray.
E com isto criei um novo art journal que anda comigo para todo o lado. Primeiro faço os fundos! À sorte, ao gosto, consonante a inspiração. Com água, ou sem água, com moldes/stencils ou sem eles e deixo-os secar.
E este passo ajudou-me imenso em depois desenhar sem me preocupar com a "perfeição". Afinal a folha já não está branca! Está toda imperfeita com tinta ao acaso... e os resultados tem sido fantásticos... não em termos de qualidade, vá eu sou realista. Mas em termos de sensação. Sinto-me liberta... ando com o caderno sempre atrás de mim e rabisco, rabisco e rabisco.... Há coisas horríveis, há outras que me deixam satisfeitas e basicamente, é isso que interessa. Deixar-me Feliz. Encontrei um "happy place" neste ano difícil!
Alguns resultados aqui:
Follow Marcelina's board Sketch and Draws on Pinterest.
P.S. Os sketch são todos rapidos e feitos entre jogos de LOL que tambem ajuda bastante a relaxar.
A primeira estratégia é a de não usar papel caro/bom. É fazer os desenhos na primeira folha que se encontre e pronto. Eu cá gosto de fazer desenhos em qualquer lado. Mas quando decidi comprar material de desenho e tentar mesmo, não consegui avançar com a ideia de fazer os trabalhos em folhas soltas. Mesmo sendo maus, sou uma menina de cadernos. Adoro cadernos!
Daí a descoberta do Art Journal. Um "diário" de trabalhos e desenhos, onde fazemos o que queremos, porque não é para ninguém ver... é o nosso diário... de art. Gostei do conceito, experimentei montes de materiais novos a custa disso e tenho dois Art Journals avançados, um com "trabalhos" outro com "restos". Basicamente o meu art journal de restos é FANTÁSTICO. Sobra tinta? Abre uma pagina ao calhas e toca a meter para lá, sobra gesso, mete lá, sobra algum recorte, papel ou carimbo, tudo para lá... É mesmo libertador, sentir que não desperdiçamos nada, mas ao mesmo tempo experimentamos coisas novas.
Como estava numa fase de menos desenhos, e mais mix media, e como o que eu gosto mesmo é de pegar no lápis/caneta tinha de arranjar outra maneira.
Descobri então as tintas de spray, conheço duas marcas: Dylusions ink (são as que eu uso) da Ranger e os sprays Distress Spray.
E com isto criei um novo art journal que anda comigo para todo o lado. Primeiro faço os fundos! À sorte, ao gosto, consonante a inspiração. Com água, ou sem água, com moldes/stencils ou sem eles e deixo-os secar.
E este passo ajudou-me imenso em depois desenhar sem me preocupar com a "perfeição". Afinal a folha já não está branca! Está toda imperfeita com tinta ao acaso... e os resultados tem sido fantásticos... não em termos de qualidade, vá eu sou realista. Mas em termos de sensação. Sinto-me liberta... ando com o caderno sempre atrás de mim e rabisco, rabisco e rabisco.... Há coisas horríveis, há outras que me deixam satisfeitas e basicamente, é isso que interessa. Deixar-me Feliz. Encontrei um "happy place" neste ano difícil!
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